Capítulo I: Opulência
A história de Britannia seguia em frente, mergulhada em depressão e sofrimento. Ser contaminado pela Peste era algo considerado iminente, e todos acreditavam que iriam morrer por causa da doença. Desta forma os homens passaram a viver como se não fossem morrer, e morriam como se nunca tivessem vivido.
Eles se aventuravam em busca de grandes tesouros e tentavam reunir o máximo de riquezas que pudessem, esperando que assim pudessem pagar os melhors magos e curandeiros para livrá-los da Peste.
Acreditava-se que apenas as Armaduras Elementais eram artefatos excepcionais em Britannia, no entanto existiam diversos outros que embora de menor poder que as Armaduras ainda eram muito fortes.
Em breve descobriram-se armas forjadas pelos deuses. O lendário guerreiro Niko por exemplo era o dono do Tridente de Poseidon, o Arco de Zeus era manejado pelo ábil Lontra enquanto Corvoman arrebentava armaduras como se fossem papél com sua poderosa Espada de Teseu.
A missão ao Meikai trouxe muitos tesouros de lá. Loc, Link e Xtreme haviam tomado para si a Foice Mortal de Adamantine, a Foice de Thanatos, a Harpa de Orpheus e um belo manto que pertencia a Hades.
Foi nesta época que algumas Armaduras também mudaram de dono. Os guerreiros que conquistaram elas pereceram devido a Peste, e deixaram assim seus pertences com amigos próximos. HellBastard passara sua Armadura da Ordem para seu maior discípulo, Xtreme. Sr. Crice deixou seu maior bem para Storm, assim a Armadura da Água também possuia um novo dono. Ikki em seu leito de morte chamou um novo guerreiro cheio de potencial, confiando a Loc a Armadura do Caos. Satan herdara a Armadura do Fogo de Grec. Apenas o guerreiro Morte continuou com a posse de sua Armadura, a da Morte. Nunca mais se viu ou ouviu falar das Armaduras da Vida, do Ar e da Terra, acreditava-se que seus donos também morreram mas não possuiam alguém para confiar seus tesouros, que assim acabaram se perdendo.
Estes eram apenas alguns dos Britannianos que possuiam enormes riquezas, no entanto estes são os artefatos mais peculiares que existiram. Muitos formavam suas riquezas com uma enorme quantidade de minérios ou o acúmulo de peças de ouro.
Por mais que estes aventureiros ou comerciantes buscassem, era impossível encontrar uma cura para a Peste. Tudo acabava por se tornar um acúmulo de riquezas para seus descendentes, que por sua vez cometiam o mesmo erro e logo essa busca deixou de estar relacionada à Peste, tornando-se apenas uma tentativa de ser o mais rico dentre todos.
Capítulo II: O Martelo Encantado
Até o inocente Turuhan, honorário cidadão de Wind que havia fugido a pedido do príncipe por causa da guerra com os orcs, estava sendo tomado por uma certa cobiça. Ele estudara o Martelo Encantado que Muriel lhe confiara e pretendia com ele criar algo que pudesse ajudar seus amigos elfos a enfrentar os orcs, ele acreditava na vitória de Wind mas gostaria de mantê-la segura para sempre. Assim em seu exílio, nas montanhas próximas a Wind, ele usava todo o seu tempo para estudar montando uma espécie de laboratório para suas pesquisas.
Após muito estudo, Turuhan alcançara o que ele desejava. Ele criou artefatos mágicos que com o poder do Martelo Encantado podiam deixar armas normais com o poder próximo ao de lendários artefatos. Assim Turuhan nomeou sua invenção de Orbes Mágicas, em seguida ele convocou alguns guerreiros de sua confiança para que sua invenção fosse testada. O início foi muito difícil pois era muito complicado manejar aquelas armas com grande poder, mas logo Turuhan foi capaz de ensinar aos outros como utilizar aquele equipamente abençoado.
Turuhan era muito ingênuo devido a sua enorme bondade, e logo as notícias se espalhavam sobre sua criação. O segredo sobre a utilização e criação das Orbes já era conhecido por muitos sábios e Blackthorn rapidamente enviou seus homems em busca de Turuhan. Seu laboratório foi totalmente destruído e Turuhan sentiu-se muito triste enquanto, escondido, escutava os enviados de Blackthorn menosprezando suas pesquisas. Infelizmente para aquele pobre ferreiro seu esconderijo fora descoberto e do seu inconsciente corpo os agressores retiraram o Martelo Encantado. Ao acordar, Turuhan sabia que a misericórdia que lhe foi concedida devia-se apenas às suas habilidades e com certeza aqueles homens iriam explorá-lo quando achassem necessário.
A partir deste dia Turuhan passou a se ocupar trabalhando arduamente todos os dias, diversos guerreiros honrados o respeitam ajudando em sua incessante busca por martelos. Ele espera encontrar seu antigo Martelo Encantado e para aqueles que lhe trazem algum tipo de martelo semelhante ele dá uma enorme recompensa: a habilidade de usar uma Orbe Mágica. Não há vestígios do Martelo Encantado, e quanto as Orbes Mágicas muitos outros as reproduziram, e mesmo sendo raras é possível encontrar uma variada gama destas Orbes.
Capítulo III: Novas Facções
Tal conhecimento das Orbes foi responsável pela ascenção de diversos guerreiros por Britannia. Até mesmo a feiticeira Elén, antiga capitã do exército de Lorde British, se utilizou de tal poder. Ainda mantendo-se neutra na disputa entre Blackthorn e British Elén lança em Delucia sua própria facção, chamada de ‘Caminho dos Cravos’.
Elén ainda achava um absurdo a missão que Jason II a enviara, ela também estava cansada de viver nos confins de Britannia e pretendia, através de um estratagema baseado na paciência, sair daquele refúgio fornecendo assim à população que conquistara sua simpatia uma morada melhor. Apesar de muito pacífica, Elén desejava algum dia poder se vingar de Jason II, mas isso não implicava necessiaramente em sua morte.
O grande poder de Delucia ficou comprovado com uma série de invasões élficas à cidade, nunca se entendeu porque os elfos tentam invadir Delucida periódicamente.
Foi durante esta Era da Peste que Acanthus reaparecera. Ele encontrava-se em Bucaneer’s Den, uma ilha aonde assassinos e criminosos em geral vão para fugir da lei, poucos são os que se atrevem a ir até Bucaneer’s.
Descobriu-se o motivo pelo qual Acanthus assassinava pessoas, ele odiava humanos, elfos e orcs. Para Acanthus estes seres pensantes seriam os responsáveis pela destruição do mundo, que já estava ocorrendo lentamente. As cidades construidas em cima de florestas, as ingenuidades que levam à destruição e as guerras consideradas por ele banais eram responsáveis pelo arraso de tudo que Aniduum criou de belo. Isso enojava Acanthus que desejava apenas eliminar todos os seres que causavam tal infortúnio a Britannia.
Quase sem querer Acanthus formou um grupo de seguidores que se auto intitularam ‘Os Inquisidores’, formando assim uma quarta e poderosa facção ideológica em Britannia.
A ascenção destas novas facções em Britannia mostrava a British e Blackthorn que era necessário ainda mais cautela em seus movimentos políticos, ironicamente ambos teriam que continuar se fortalecendo para evitar conflitos diretos, e assim o fizeram. Lorde British promovera o melhor de seus militares a general, enviando-lhe a Occlo.
Então o General Fenthrick, um grande mestre tático, passou a servir seu Lorde no centro de atividades ferreiras de Britannia.
Desta forma o exército possuiria um acesso mais rápido e ágil a suas armas e armaduras, sendo Occlo também, uma ilha onde se encontram os melhores cavalos em uma vasta área que se estende paralelo a Vesper, Minoc e a entrada de Wind.
Um traidor da cidade de Occlo descobriu que Fenthrick iria passar 2 ou 3 dias acampando para descansar, e que levaria consigo 3 guardas de sua total confiança para protegê-lo, eram eles Steve-O, Panathinaikus e Gaudeamus.
O traidor rapidamente arranjou uma viagem para Serpent’s Hold a pretexto das especiarias lá vendidas. Chegando à fortaleza flutuante os guardiões logo o reconheceram e deixaram-no passar, pedindo para que um guarda o guiasse até o salão de Blackthorn.
Chegando ao salão, o cidadão de Occlo ajoelhou-se perante Blackthorn e lhe passou todas as informações sobre o descanso do General Fenthrick.
Blackthorn percebeu a importância daquela informação e recompensou o jovem traidor, e logo em seguida o aconselhou a permanecer em Serpent’s Hold, tendo em vista que em breve aconteceria algo grandioso em Occlo…
Blackthorn sabia que deveria aproveitar aquela chance de enfraquecer British e seu exército, a perda de um general importante iria desestabilizar a segurança e confiança de todos no reinado de British, então ele logo anunciou que estava a procura de quatro mercenários peritos em operações sorrateiras.
Não tardou muito até que os mercenários Aldebaron, Martins, Majinboo e Outkast se apresentassem ao seu senhor Blackthorn. Ele lhes passou todas as informações necessárias e conseguiu arranjar uma viajem a um dos pontos da ilha de Occlo.
Soltos em Occlo, os mercenários começaram sua busca pelo acampamento de Fenthrick. Em algumas horas eles os encontraram e os soldados foram pegos de surpresa, sendo rapidamente subjugados. Então uma longa batalha entre o General e os mercenários começara. Após um tempo de batalha, os inconscientes servos de Fenthrick acordaram para que pudessem ajudar novamente. Desta segunda vez, os soldados duraram muito mais tempo e a batalha foi adentrando a noite.
Depois de longas horas de batalha os soldados de Fenthrick novamente pereceram, e passou a ser apenas questão de tempo para que Fenthrick fosse derrotado…
Os mercenários, vitoriosos, retornaram ao salão de Blackthorn e foram recompensados por uma missão bem sucedida, e Blackthorn ficara feliz e satisfeito por dentro, pois seu sonho de derrubar British e tomar a frente no poder poderia estar mais próximo da realidade.
Capítulo IV: Recomeçaram os Conflitos
Atordoado com a perda de um dos seus melhores Generais e amigo próximo, British não saiu de seus aposentos por alguns dias…
Então, British decidiu que aquilo não era atitude de um bom líder e que algo deveria ser feito. Ele rapidamente reuniu seus melhores espiões e os enviou sob o disfarçe de mendigos a Serpent’s Hold e não tardou muito até que informações importantes retornassem.
Os espiões haviam descoberto dois acampamentos estabelecidos pelo mais fiél general de Blackthorn, Etarak. Um dos acampamentos situava-se perto de Britain, e seu objetivo era reunir minérios para depois levá-lo ao segundo acampamento.
Este segundo acampamento situava-se próximo a Skara Brae, e era nada mais nada menos que uma reunião do exército de Etarak que estava preparando-se para invadir Skara Brae. O primeiro acampamento mandava constantemente provisões e minérios para o acampamento principal, e os espiões haviam descoberto que Eratak estaria em uma destas caravanas para o acampamento de Skara Brae.
Logo British percebera o que deveria ser feito, assassinar o general e cortar o suprimento do acampamento. Desta forma British alcançaria diversos objetivos de uma só vez; vingar-se de seu amigo, eliminar um importante general inimigo e evitar a invasão a uma de suas cidades.
British não hesitou em espalhar por Britain panfletos convocando mercenários dispostos a fazer o trabalho. Seis guerreiros atenderam ao pedido e partiram em grupo ao encontro da caravana.
Não demorou muito tempo até que os dois grupos se encontrassem e a batalha se iniciasse. Ela foi equilibrada durante muito tempo, até que o General Etarak morreu… após sua morte, os mercenários de British conseguiram matar os animais que carregavam os suprimentos e levaram-nos embora, fugindo da batalha. Os homens do general sentiram-se perdedores mesmo tendo sobrevivido. Os mercenários de British sentiram-se desonrados devido sua atitude… mas se reconfortavam no fato de terem conseguido pelo menos matar o General Etarak.
O sábio e louco Acanthus, ao ver a onda de assassinatos de generais percebeu algo que o favoreceu… dos quatro líderes mais poderesos presentes em Britannia apenas ele e Elén ainda tinham generais que os representavam militarmente.
Diabólico como de costume, Acanthus usou seus poderes mágicos para descobrir o paradeiro do general de Elén. Não ficou surpreso ao ver que ele estava escondido em uma pousada sendo protegido por alguns guardas em Delucia. Acanthus não hesitou em mandar por sua cidade, Buccaneer’s Den, a notícia de que ele estava contratando mercenários para um pequeno serviço.
No dia seguinte cerca de 6 ou 7 guerreiros já haviam se apresentado a Acanthus, ele lhes explicou a situação e disse que iria dar um recompensa para quem trouxesse de volta a cabeça do General Ruffo.
Inicialmente havia a intenção, entre os guerreiros, de lutarem entre si pela disputa da recompensa, mas ao chegarem em Delucia eles perceberam que o local estava muito bem guardado, e que nenhum deles seria capaz de, sozinho, enfrentar os soldados de Delucia e matar o General Ruffo.
Os mercenários se uniram e fizeram grande estrago nos soldados, mas pouco eles conseguiam fazer no General, que insistia incassávelmente em desafiar Acanthus para uma batalha honrada um contra um. Mas Acanthus apenas ignorava suas palavas e desfrutava do show que aqueles pobres mortais estavam lhe fornecendo.
Após longas horas de árdua batalha, com muitas mortes, o General Ruffo finalmente perecera ao amargo gosto de diversos arcos usados pelos mercenários. Um deles rapidamente cortou a cabeça do General e voltou para Buccaneer’s Den, ele recebeu uma armadura forjada com o valioso metal chamado de magma como recompensa, e foi logo expulso dos aposentos de Acanthus.
O lorde de Buccaneer’s Den desfrutou de sua casa de banhos mais relaxado do que nunca, e tudo que podia pensar era que agora, seus três principais inimigos estavam com suas forças militares abaladas, enquanto ele mantinha a integridade política e militar de sua cidade. Havia motivos apenas para comemorar o que poderia ser uma nova era, e com certeza um grande passo em direção a seu principal objetivo.
Capítulo V: Líder de Muitos, Homem Como Todos
Lorde British ainda estava muito triste com a partida de seu grande amigo Fentrhick… toda sua sabedoria havia previsto que apenas a vingança não iria satisfazê-lo, mas em um momento de raiva era tudo que ele podia fazer.
Passadas algumas semanas, British ainda tinha esperança de que o corpo de seu amigo estivesse relativamente intacto, tendo em vista que ainda era inverno.
O Lorde de Britain chamou mais uma vez alguns cidadãos da cidade em seu castelo, e novamente suplicou por ajuda. Ele fez um simples pedido… recuperar o corpo de Fentrhick.
Sem saber onde procurar, os guerreiros vagaram por Occlo algumas horas, mas o cheiro podre dos orcs que ameaçava o estado do corpo de Fentrhick os atraiu. Lá chegando eles rapidamente exterminaram os orcs, e levaram British até o corpo de seu amigo.
British carregou com suas próprias mãos o cadáver ali atirado ao chão, e seus seguidores o acompanharam até a Grande Cachoeira, um dos locais favoritos de Fentrhick pois ele crescera em Yew e visitava a Cachoeira constantemente.
Nada mais justo do que enterrá-lo onde ele foi feliz, concedendo assim um último descanso em paz… British cavou com seu esforço recusando ajuda de seus servos, ele enterrou seu colega e o cobriu com terra. Surpreendentemente, o espírito de Fentrhick conseguiu contactar os vivos que o enterraram, como se estivesse esse tempo todo esperando por algo antes de partir para o Meikai, e era verdade… ele sabia que mais cedo ou mais tarde seu amigo viria buscá-lo para lhe dar paz, e ele poderia dizer algumas últimas palavras e despedir-se… e assim o fez.
British caiu de joelhos aos prantos diante da lápide de Fentrhick, mas rapidamente se recompôs e voltou a seu castelo com seus servos, pagando-lhes a devida recompensa.
Aquela onda de assassinatos sorrateiros não passaria desapercebida. Em resposta ao assassinato do General Ruffo, Elén enviou um desafio ao Lorde Acanthus convocando um confronto militar. Acanthus não se intimidou pela ameaça de Elén e aceitou o desafio. Ambos começaram os preparamentos rapidamente e convocaram guerreiros para seus exércitos.
British soube da guerra devido a convocação que ocorria em Delucia e Buccaneer’s Den, tendo em mente os recentes acontecimentos British logo deduziu que aquela guerra tratava-se de uma vingança de Elén. O senhor de Britannia, seguindo suas crenças nas virtudes, acreditava ser seu dever impedir guerras desnecessárias, e logo mobilizou uma parte de suas tropas para ir ao local da guerra impedir o violento ato.
No dia do conflito, os 3 exércitos chegaram aos pantânos de Trinsic e começou a diplomacia…
Acanthus – Hmpf… British intrometido como sempre… o que fazes aqui?
British – Muito bem Acanthus, irei ignorar seus insultos!
Acanthus – Faça-o, mas responda minha pergunta.
British – Tenho certeza de que vocês dois fazem alguma idéia do motivo de minha vinda.
Elén – Acanthus, não se faça de bobo. Você sabe que nosso colega British costuma ter o gosto de atuar como defensor da lei e da paz em toda Britannia.
Acanthus – HA HA HA HA, é mesmo… havia me esquecido dessa mania.
British – Me poupe de seu ironismo Acanthus…
Acanthus – Bom British, então você veio impedir a batalha entre EU e ELÉN, algo que nada involve você? E como pretende “manter a paz”? Com um exército próprio? Isso não me parece muito pacífico…
Elén – Acanthus… sagaz como sempre, porque insistes em atuar desta forma? Juntos poderíamos alcançar muito mais…
Acanthus – POUPE-ME DESSA CONVERSA NOVAMENTE ELÉN… Já disse milhões de vezes os meus motivos e o que sinto, nada mais tenho a dizer-lhes!
Acanthus vira-se e volta para a linha de frente de seu exército!
British – Vamos Elén… seja inteligente por favor, podemos nos unir, uma vez que seja… será a certeza da eliminação de uma grande ameaça à Britannia, Acanthus não pode sair triunfante dessa batalha.
Elén – Companheiro British… você se mostra tão ingênuo perante nós, mas não consegue nos enganar!
British – O que quer dizer com isso Elén?
Elén – Eu e Acanthus… ambos sabemos que o motivo que o trouxe aqui hoje não é somente manter a paz, senão você não traria seu exército. Você sabe que apesar de inimigos nós somos honrados e iríamos escutar um mensageiro ou até mesmo vossa alteza em pessoa.
British – Elén, por favor explique-se!
Elén – Você achou que um evento de tal dimensão iria atrair Blackthorn… E que você poderia continuar sua vingança pela perda de Fenthrick, então…
British – JÁ CHEGA ELÉN… Não quero que fales sobre um de meus amigos, vejo que esta conversa não levará a nada.
Acanthus – AS MOÇAS JÁ PUSERAM AS FOFOCAS EM DIA? POR FAVOR, VAMOS TERMINAR LOGO COM ISSO!
Elén – Foi bom conversar com você de novo British, Acanthus está certo, chega de conversa… você vai, ou fica?
British também vira-se e vai até seu exército.
British – MUITO BEM HOMENS, TEMOS UMA BATALHA A VENCER!
Após a conversa entre os três, não se chegou a nenhum acordo, a batalha era iminente. Durante alguns minutos, o silêncio instaurou-se nos pantânos, o ensurdecedor silêncio que antecede os gritos de dor, as palavras convocando magias e as ordems militares.
O conflito começou e todos se atacavam. Após longas horas de combate, o General Dione que defendia Acanthus pereceu sob o pesado ataque dos exércitos de Elén e British, a batalha ainda extendeu-se por muitas e muitas horas, o dia virou e ainda restava alguns sobreviventes. Os homens de Acanthus foram completamente exterminados e ele se retirou voltando a sua cidade com muita vergonha.
Elén e British continuaram travando uma longa batalha com pouquíssimos guerreiros, no entanto, os combatentes de Elén que encontravam-se em menor número perceberam que a derrota era inevitável e se renderam. Mas mesmo tendo perdido a luta, Elén sentiu-se vitoriosa, pois o General Dione havia sido morto durante esta pequena guerra.
British sentiu-se muito satisfeito por ter ganho o combate, o que o fez acreditar mais ainda na sua posição de pacificador…